Curiosidades

  • Em Vênus, um dia dura mais que um ano, devido ao movimento de rotação do planeta ser mais lento que o de translação!

  • A maior criatura do planeta foi descoberta apenas em 1996: um fungo que cresce sob o solo da Floresta Nacional de Malheur, no Estado do Oregon, Estados Unidos. Esse Armillaria ostoyae, popularmente conhecido como "cogumelo do mel", nasceu como uma partícula minúscula, impossível de ser vista a olho nu, e foi estendendo seus filamentos durante um período estimado de 2 400 anos. Da superfície, dá para ver apenas suas extremidades junto aos troncos das árvores, mas debaixo da terra ele ocupa 880 hectares - o equivalente a 1 220 campos de futebol. "Ele ainda cresce de 70 centímetros a 1,20 metro por ano", diz o engenheiro agrônomo João Lúcio de Azevedo, da USP. Antes de sua descoberta, o maior ser vivo era outro fungo da mesma espécie, encontrado em 1992. Até os anos 90, o título pertencia a uma árvore sequóia da Califórnia. 

  • Uma equipe científica luso-espanhola revelou a descoberta, no Mar Mediterrâneo, do ser vivo mais velho da Terra. Trata-se de uma planta marinha que terá pelo menos 100 mil anos. A descoberta foi publicada em fevereiro de 2012 na revista científica “Public Library of Science One” e refere-se a um trabalho científico que decorreu entre 2005 e 2009, tendo por objecto a planta Posidónia oceânica. «Nunca se tinha encontrado na Terra um ser com uma idade tão avançada», garantiu a investigadora Ester Serrão, do Centro de Ciências do Mar da Universidade do Algarve. Ester Serrão comparou os métodos laboratoriais para determinar a «pegada genética» dos espécimes aos usados para fazer testes de paternidade em humanos ou nas investigações que se podem seguir a um crime, baseados nos marcadores genéticos existentes nas amostras recolhidas. Assentes naqueles métodos, a equipa luso-espanhola descobriu vários indivíduos da espécie, com cerca de 7 quilómetros e um mesmo indivíduo com um comprimento total de 15 quilómetros. Os cientistas não tiveram em consideração o maior espécime, de 15 quilómetros, como sendo contínuo, o que faria com que, aplicando-se a taxa de crescimento conhecida, a sua idade rondasse os 200 mil anos, tendo optado por datá-lo em 100 mil anos, datação que Ester Serrão garante ser cientificamente fiável, como «idade mínima», podendo pois ser superior. A cientista lamenta que, apesar da sua resistência e longevidade, a Posidónia oceânica esteja a desaparecer a uma taxa que se estima em 10% nos últimos 100 anos, sobretudo devido à turvação da água provocada pela poluição marítima, lembrando que a erva marinha se alimenta da luz do sol, pois faz a fotossíntese.

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